Um estudo de caso desenvolvido pela Suplam, da Sema, descreveu a situação do Riacho Fundo, principal afluente do Lago Paranoá, que é o mais poluído devido ao crescimento urbano da região do Vicente Pires. Evento é parte do treinamento para o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, em inglês)
Ascom Sema
Brasília (18/03/2016) – A assessora de gerenciamento estratégico e projetos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema), Carolina Schaffer, apresentou em Singapura o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), no Primeiro Encontro da Plataforma Global para Cidades Sustentáveis. O evento foi parte de uma semana de treinamento do Grupo Banco Mundial para o projeto Cidades Sustentáveis do Global Environment Facility (GEF) – Fundo Global para o Meio Ambiente.
São 24 cidades de 11 países diferentes, que recebem US$ 150 milhões financiados pelo GEF. O programa pretende incluir todos os projetos das cidades participantes em uma plataforma e promover uma abordagem integrada ao planejamento urbano, financiamento e implementação. Além disso, tem como objetivo permitir o engajamento colaborativo de cidades com aspirações para a sustentabilidade e uma redes de cidades e organizações parceiras para apoiá-los.
Schaffer afirmou que o olhar do ZEE é muito focado em água, o nosso recurso mais precioso. “Eu mostrei que o ZEE é um instrumento previsto em lei, que possui metodologia própria, etapas, e destaquei que já estamos organizando a consulta pública”. O ZEE estabelece medidas e diretrizes de proteção e uso sustentável dos recursos naturais, específicas para cada unidade territorial delimitada. Assim, garante a conservação do meio ambiente e a qualidade de vida.
A assessora apresentou no dia 10 de março um estudo de caso desenvolvido pela equipe da Subsecretaria de Planejamento Ambiental e Monitoramento (Suplam), da Sema-DF, que analisou a unidade hidrográfica do Riacho Fundo. “O Riacho Fundo hoje é o principal afluente do Lago Paranoá, mas é o mais poluído devido ao crescimento urbano da região do Vicente Pires”, disse.
Carolina disse que o evento serviu para a Sema conseguir apoio de cooperação técnica dos outros países que já estão mais avançados no assunto. “Recebemos uma resposta positiva do pessoal de Singapura e da Agência Espacial Europeia”.
O GEF é um projeto em que as cidades brasileiras precisam estar conectadas. Brasília, São Paulo e Recife são as cidades brasileiras que participam. “No evento conseguimos criar um grupo e dizer que o projeto Brasil possui uma identidade”.
ZEE-DF